Tato, ato, fato.
Tento o céu, é teto.
Toco o chão, é mato.
Tento o tanto e toco.
Farto o ato do tanto que te quero.
Mantos cobrindo prantos.
Prantos.
E distância entre os olhos.
Olhos de lágrimas que lavam as léguas.
Léguas de carinho tenho por ti.
Léguas de saudade e mais pranto.
Tento o tato e toco o teto.
É o céu que cobre meus sonhos.
Toco a saudade. Pareço sem chão.
Aperto o peito, sonho e encontro.
No céu ou na terra,
Em suas mãos, meu manto.
E no teu abraço, nenhum espanto.
Débora Andrade
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