Asas
Brota em meus pés o chão.
Se sigo em frente, avante estrada.
Brotam em meus olhos lágrimas.
Pelo retrovisor despeço de minhas pegadas.
Dia e noite entre curvas e linhas.
E ainda, a folha em branco.
Angústia, desespero, tristeza?
- Não. Não tenho tema.
Não tenho pena.
Nem asas.
Eu sei voar.
Brotam em meu chão, lágrimas.
Se paro e penso, final. Chegada.
Brota nos meus olhos o fim.
Nasce e recordo minha estrada.
Pelo retrovisor não vejo mais nada.
Brotaram em mim, asas.
Se sigo em frente, avante estrada.
Brotam em meus olhos lágrimas.
Pelo retrovisor despeço de minhas pegadas.
Dia e noite entre curvas e linhas.
E ainda, a folha em branco.
Angústia, desespero, tristeza?
- Não. Não tenho tema.
Não tenho pena.
Nem asas.
Eu sei voar.
Brotam em meu chão, lágrimas.
Se paro e penso, final. Chegada.
Brota nos meus olhos o fim.
Nasce e recordo minha estrada.
Pelo retrovisor não vejo mais nada.
Brotaram em mim, asas.
Débora Andrade
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