sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sem Esperar


Sem esperar

 Pode vir...
 Nem estou te esperando...
 Mas pode vir...
 Será bem vindo em mim...

 Nasça como o Sol nas manhãs de verão...
 E tarda como a Lua em noites de inverno...
 Me marca como as estrelas
 Em céu sem norte ou sul, sem direção...

 Me acorde com teu cheiro,
 Levante-me com teu canto,
 Me perca com teus sonhos...
 Me faça, me sinta...
 Não te espero...

 Traga-me seu horizonte...
 Eu não tenho medo do infinito...
 E sei viver o "até agora"...
 Venha, porque eu não te espero...
 Eu só te quero como a escuridão quer a luz
 Como o mar quer as ondas...
 E te preciso como a canção à melodia...
 E te quero como a noite quer o dia...

 Me faça real por um segundo...
 Estou tão perto, até então...


 Não te espero,
 Mas pode vir...

 Não te espero...
 Mas já está aqui...
 E mais uma vez...

 
Débora Andrade

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