terça-feira, 20 de novembro de 2012

TEMPO


TEMPO

Sopra o vento sem horas
E as horas contam o tempo
Cada segundo, uma eternidade
É assim quando existe saudade

Vento sopra as horas
E conta o tempo uma história
Tanto tempo...
Pouco tempo tenho para te ter...

No presente avisto o futuro por uma luneta chamada passado.
E tudo que é tão distante
Pode ser tão próximo nesta ilusão de ótica.

Mas perdi as contas por estas estradas
E nem sei mais se estou no presente
Ou se ainda sonho com o futuro lá no passado

Faço as pazes com você, tempo...
Só não me conte mais...
Não se conte mais...
Não contabilize meus dias...
Estes que, medíocres, correm...
Nesta ampulheta empoeirada no seu armário...
Débora Andrade

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