terça-feira, 20 de novembro de 2012

Como o Sol que se põe


Como o Sol que se põe

E agora este amor é como o Sol que se põe.
É como o dia que adormece nos braços da noite.
Um amor sem meras expectativas.
Um amor que adormece já cansado de tanto "sobreviver".

Guardei minhas armas, já sem nenhuma utilidade.
Nesta guerra da solidão,
Sou só mais alguém que quer amor.

Guardei minha alma, já tão perdida.
Os meus sonhos já tão descalços.
Pés no chão. Olhos tão baixos.
Já nem vejo mais minhas estrelas.
Não alcanço mais seus abraços.

Assim sigo, passo a passo.
Sem aguardar por nada.
Nem esperar me surpreender.
Menos ainda que me retome com amor.

Não morreu.
Adormece.

Não posso mais.

Estou sedenta por amor.
Sedenta por paixão, por beijos e ofegantes abraços.


Débora Andrade

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