terça-feira, 20 de novembro de 2012

Em branco, em claro


Em branco, em claro

Uma folha em branco...
E mais uma noite em claro.
E até quando assim será?

Cheiro forte de solidão...
Queima sem piedade o meu peito
Rasga os prantos esta saudade...

Este meu coração...
Que bagunça este quarto!
Está abandonado por um tempo...
E reconheço nele esta minha confusão...

Tão perto...
Tão longe...
Palavras mais...
Noites a menos...
Nenhuma solução...

Sem tempo, sem vento...
Sem você...
Você...
Meu sonho,
Meu sono,
Minha razão...
Débora Andrade

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